sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Unesco e Brasil criam programa para ensino da história africana

A Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Governo brasileiro elaboram um programa para o ensino da história da África, que será aplicado nas escolas do país e depois estendido a nações do continente africano, informaram nesta sexta-feira, 24, fontes do organismo.
A base desse programa será a história geral da África, que historiadores, em sua maioria africanos, elaboraram há mais de três décadas apoiados pela Unesco e que gerou uma obra de oito volumes, publicados em 1981. "Atualmente, o processo de tradução dos oito volumes para o português está terminando", disse o coordenador de educação do escritório da Unesco no Brasil, o italiano Paolo Fontani.
A história geral da África já foi traduzida para os idiomas inglês, francês e árabe e servirá de base para a elaboração de planos de educação dirigidos aos países africanos em que se falam essas línguas, conforme foi determinado em uma recente reunião do organismo em Trípoli.
Segundo Fontani, o texto traduzido para o português deve ser formalmente apresentado em meados de novembro. O passo seguinte será preparar livros pedagógicos para os professores das escolas brasileiras e, finalmente, redigir e publicar manuais de texto para os alunos, para que em um prazo de um ou dois anos a história africana seja definitivamente incluída no conteúdo dado nas salas de aula do país.
"A ideia é depois expandir esses programas em português para todos os países luso-africanos", que ainda não contam "com uma história geral redigida de sua própria perspectiva" nas escolas, destacou Fontani. Segundo ele, o Brasil será assim "o primeiro país envolvido em um projeto desse alcance", que será aproveitado por seus próprios alunos e também pelos de outras antigas colônias portuguesas, como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Desde que assumiu a Presidência, Lula visitou 27 países africanos e, com eles, reforçou tanto as relações diplomáticas quanto a troca comercial, que nos últimos sete anos passou de US$ 5 bilhões para US$ 26 bilhões. O Governo Federal também prevê para o ano que vem a inauguração da Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab), que inicialmente terá 2,5 mil alunos brasileiros e 2,5 mil procedentes de nações africanas de língua portuguesa.



Comentário:


A África, como já sabemos, é um país pouco valorizado, mas que tem muita coisa de bom a serem mostrada.Um país onde a pobreza é o principal problema, mas que nem por isso deixa de ter pessoas muito inteligentes que sabem valolorizar sua nação.
Agora com a iniciativa da Unesco e do Brasil, esse continente vai poder ser melhor explorado e valorizado pela sociedade brasileira. Devemos perceber que a África não é formada somente de pobreza, mas de pessoas que merecem o nosso respeito e nossa adimiração, pois mesmo vivendo em um país com uma renda tão baixa, nunca tiram o sorriso do rosto e tentam se superar cada vez mais, e agora contando sua história nas escolas brasileiras.
Vamos apoiar cada vez mais essas iniciativas, pois esse já é um grande passo para um mundo melhor, para um mundo que valoriza as outras nações, independente da sua cor ou de sua economia.




Retirado:http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI4694632-EI8266,00-Unesco+e+Brasil+criam+programa+para+ensino+da+historia+africana.html



Por: Hellen Cristian, 14

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